Teste Honda Forza 125 - Luxuosa e Requintada
Pensada especificamente para o mercado europeu, onde os motociclistas preferem scooters que ofereçam prazer de condução e muito conforto a bordo, a Forza 125 é uma das melhores opções do segmento, apesar do seu preço não ser nenhuma pechincha!
andardemoto.pt @ 14-7-2020 17:28:26 - Texto: Rogério Carmo | Fotos: Luis Duarte
A Honda Forza é provavelmente uma das mais rápidas, potentes e confortáveis scooters que pode ser conduzida apenas com carta de automóvel.
É rápida porque o seu motor motor SOHC de quatro válvulas e refrigeração por líquido, que debita uma potência de 11 kW às 8.750 rpm e 12,5 Nm de binário às 8.250 rpm, consegue carregar com passageiros volumosos e ainda assim enfrentar o trânsito com ritmos bastante interessantes.
Com uma velocidade máxima a rondar os 110 km/h, é a facilidade com que atinge os 90 km/h que realmente impressiona e a tornam num verdadeiro míssil no meio dos congestionamentos rodoviários, revelando--se extremamente agradável de conduzir, tanto de semáforo em semáforo, como numa estrada de curvas. A resposta ao acelerador é determinada, sem qualquer hesitação por parte da transmissão.
A travagem é muito boa, o que potencia a confiança e o à vontade, numa condução mais animada. A suspensão também contribui bastante para o desempenho da Forza 125, já que o comportamento em curva e sob travagem é praticamente inabalável, ou não partilhasse quadro e ciclística com a sua “irmã” mais potente de 300cc, que por sinal é igualmente irrepreensível
É confortável porque, e já que falei na suspensão, esta é extremamente complacente com o fundo das costas dos ocupantes, permitindo circular na cidade sem ter que se andar sistematicamente a olhar para os buracos e deformações no piso, passando por cima deles com extrema eficácia, evitando idas ao ortopedista.
Mas o conforto estende-se a outros aspectos, como a protecção aerodinâmica, e a Honda dotou a Forza 125 de pára-brisas regulável electricamente, que oferece 140 mm de amplitude e canaliza o fluxo de ar para bem longe do condutor e passageiro, reduzindo o ruído do capacete, protegendo-o ainda de pedras, areias ou insectos.
O nível de vibrações é extremamente reduzido, praticamente imperceptível.
O assento é relativamente baixo, a apenas 780 mm do chão, e amplo, conseguindo acomodar na perfeição os dois ocupantes, mesmo que sejam corpulentos.
O passageiro goza de uma excelente visibilidade, dum assento igualmente confortável e de umas pegas para as mão muito bem desenhadas. Com Top Case será basicamente viajar em “classe executiva”.
É prática porque tem instalado o sistema Smart Key, que controla o botão da ignição, o fecho do compartimento debaixo do assento e ainda a fechadura da top case opcional que além de ser amovível tem uma invejável capacidade de 45 litros.
A Smart Key, tranca automaticamente a top case, em simultâneo com a direcção e ignição, quando o condutor se afasta da scooter, e procede inversamente mal o condutor se volta a aproximar.
Além disso, debaixo do assento, a Forza 125 tem um espaço de 53,5 litros, perfeitamente capaz de arrumar dois capacetes integrais, que inclusivamente conta com um separador ajustável para acondicionar pequenos objectos.
No painel frontal, do lado esquerdo, tem um generoso porta-luvas com fechadura, equipado com uma tomada de 12 V para ligação de acessórios.
Devido ao baixo consumo, que a Honda refere como sendo de 2,4 l/100 km (WMTC)) mas que na prática se revela um pouco superior, ainda que sempre abaixo da barreira psicológica dos 3 litros aos 100, e à generosa capacidade do depósito (11,5 litros), a Forza proporciona autonomias práticas de mais de 300 quilómetros, ideais para quem detesta ter que abastecer frequentemente.
Mas a Honda Forza 125 tem mais trunfos na manga, para conquistar o coração de qualquer motociclista:
A iluminação é integralmente em LED, com faróis potentes e bem direcionados e os piscas dianteiros, de dimensão generosa e colocados em nível elevado, muito visíveis no meio do trânsito. O painel de instrumentos possui velocímetro e conta-rotações, ambos analógicos, e um mostrador digital com 3 modos de funcionamento (controlado por um interruptor no punho esquerdo): com totalizador de quilómetros, autonomia restante, consumo médio e instantâneo, cronómetro; temperatura ambiente e voltímetro.
Ao nível dos acabamentos, não há qualquer dúvida de que se trata de uma scooter premium. A ausência de chocalheiras e ruídos parasitas, a qualidade dos materiais empregues, pintura incluída, são disso prova evidente.
Mas a grande vantagem da Forza 300 é a facilidade com que se deixa conduzir e a confiança que inspira. Apesar de não ser nenhum peso pluma (acusa 159 kg em ordem de marcha), esta scooter conduz-se com uma facilidade tão grande que é quase desconcertante. Manobrar também é extremamente fácil.
Apesar de tudo ainda lhe consegui encontrar uns pequenos defeitos, como a inexistência de regulação nas manetes e a ausência de tomada USB.
Equipamento:
Neste teste usámos o seguinte equipamento de protecção e segurança:
Capacete Nolan N100-5 Plus
Blusão Sprint Kool
andardemoto.pt @ 14-7-2020 17:28:26 - Texto: Rogério Carmo | Fotos: Luis Duarte
Clique aqui para ver mais sobre: Honda - Notícias