CNV 2024, Estoril 2 - Paddock Fest animou segunda prova

Com pelotões algo abaixo do normal, (tomando como exemplo as Superbike, apenas 10 motos alinharam e metade eram Supersport) as corridas do CNV produzidas foram algo mornas, excepto as SSP 300 em que um braçado de 4 pilotos lutaram na frente de corridas bem animadas.

Dinis Borges, após vencer no sábado, (quando aliás Alonso ficou apenas em terceiro atrás de Martin Jeusus do MC Loulé) na segunda corrida foi atrapalhado com uma moto a falhar e arrancara da segunda fila mas logo na travagem da curva 1 estava à frente, seguido de Tomás Alonso, Daniel Miralles e Martin Jesus.

Sucederam-se várias voltas em que os três da frente alternavam a cada passagem, indo a volta mais rápida da corrida, de facto, para o eventual 3º classificado Miralles, enquanto Martin perdeu algum fôlego e passou a rodar isolado a umas dezenas de metros do pódio.

Um pouco atrás, seguiam Vasco Camoesas e Vasco Fonseca em motos de classes diferentes mas estranhamente equilibradas e depois vinha Rafaela Peixoto, atrapalhada por se encontrar no meio de motos mais ágeis e com trajetórias e pontos de travagem muito diferentes.

O resultado foi que a menina das SSP300 acabou ultrapassada pela Yamaha de Frederico Guimarães, que se foi juntar ao pódio das Pré-Moto3 enquanto Bernardo Oliveira ainda conseguiu cair no final da reta da meta e deixou Martin Lourenço das SSP300 e Naam Rosa das Pré-Moto3 a fechar as respetivas classes.

Já nas SBK, com o pelotão dividido entre SBK e SSP, só Ricardo Lopes esteve à altura de impedir que a fila da frente ficasse cheia das motos mais pequenas ao fazer a pole em 1:43.419, mas depois nas corridas a história foi outra.

Se na primeira manga de sábado à tarde a Fireblade aguentou a pressão da Yamaha R1 de Ruben Macuá para acabarem nessa ordem com Gonçalo Ribeiro 3º e Miguel Romão 3ª SBK já em 5º, já no domingo um erro na curva 4 afastou Ricardo da luta pela vitória, embora, devido às distâncias entre os líderes, o 58 ainda salvasse o lugar mais baixo do pódio e segundo da classe.

Mais uma vez, foi Gonçalo Ribeiro, que andara perto das duas 1000 à sua frente sem as conseguir ultrapassar, a preencher desta feita o segundo lugar, vencendo destacado as 600 sobre Rodrigo Valente.

Ainda vimos Alexandre Cabá do MC Loulé superiorizar-se, como única Moto4 num campo de Moto5, às MIR de Lourenço Vicente e Henrique Vicente, num campo mais uma vez reduzido a 9 concorrentes, e Rafael Ribeiro ganhar ambas mangas da Dunlop Motoval e nas Naked Bikes Duarte Amaral superiorizar-se a Frédèric Bottoglieri numa classe que também já contou com mais concorrentes.

O Estoril foi também visitado pela BMW RR Iberia Cup cuja corrida foi ganha por Rui Palma.