Yamaha apresenta patente para o seu motor de 3 cilindros (CP3), com turbo

Na década de 80 todos os construtores japoneses chegaram a ter no seu catálogo motos com turbo, mas o resultado não correspondeu às expetativas, mas a Yamaha volta à carga e logo com o seu icónico e popular motor de 3 cilindros, o CP3.

Atualmente apenas a Kawasaki usa um sistema de sobrealimentação na sua H2, mas há mais marcas interessadas no recurso a esta tecnologia, caso da Honda V3R ou da Suzuki que também já trabalham nesse sentido, embora nem sempre se chegue à produção em série e tudo pode não passar de intenções, como já sucedeu também com a Yamaha num motor bicilíndrico.

Alguns detalhes do sistema da Yamaha

O motor CP3 da Yamaha equipa diversos modelos e tem-se revelado bastante fiável, mas o facto é que se torna difícil competir com motos cada vez mais potentes e uma possível solução, sem aumentar a cilindrada e emissões, pode passar por um sistema de sobrealimentação.

Se na década de 80 estes sistemas eram puramente mecânicos, pouco fiáveis e até perigosos quando a turbina atingia o seu débito máximo, o facto é que muita coisa mudou e a tecnologia agora faz toda a diferença, podendo conciliar potência controlada, emissões e diversão.

O sistema da Yamaha, de que ainda pouco se conhece, mas tudo aponta para ser um E-Turbo (turbo eletricamente assistido), é bastante simples e efetivo, mas é um facto que pode nunca chegar à produção, mas não há como negar que é uma possibilidade interessante ter aumentos relevantes de potência e binário sem aumentar as emissões ou a cilindrada.

Só nos resta aguardar que se concretize e é previsível que, em breve, mais marcas venham a apontar para soluções desta natureza.