KTM 390 Duke - Pronta para a brincadeira

Uma moto que faz as alegrias de "miúdos e graúdos", que é como quem diz, tanto dá prazer a um motociclista iniciado como a um veterano. A cidade é o seu habitat natural, mas ela adora saír da sua zona de conforto e bater-se com motos grandes em qualquer estradinha de curvas!

andardemoto.pt @ 13-9-2015 19:50:58

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KTM 390 Duke | Moto | Naked Bike

Texto: Rogério Carmo         Foto: ToZé Canaveira

A KTM conseguiu provar que o seu lema “Ready to race” é inabalável, seja perante uma baixa cilindrada seja sob o fabrico indiano. Esta “pequena Duke 390 é a prova disso. Comporta-se como uma moto grande e apresenta uma qualidade de construção e acabamento de um nível praticamente semelhante ao das motos saídas da fábrica de Mattighofen.

Infelizmente esta Duke vai-me ficar marcada pelas más notícias que recebi durante os dias em que a andei a testar: um acidente que vitimou um querido e velho amigo. Foi aos seus comandos que tentei raconalizar a raiva e a negação; foi aos seus comandos que fui assistir às cerimónias fúnebres e foi nela que pude descarregar toda a frustração que normalmente me assola nestas situações.


Por isso lhe exigi mais do que habitualmente costumo exigir a uma moto de testes, sobretudo uma com uma cilindrada tão reduzida. E precisamente por isso estou perfeitamente à vontade para falar dela.

Entretanto, também tinha tido a oportunidade de ler alguns testes entretanto publicados na imprensa especializada estrangeira, e foi com agrado que verifiquei que a minha opinião sobre esta máquina era coincidente com a de alguns jornalistas/pilotos de teste que considero de referência e cujo trabalho costumo acompanhar.

Passando ao lado do facto de me sentir demasiado grande para o pequeno porte desta Duke, apesar de não me sentir “acanhado” aos seus comandos, e do facto de que por essa mesma razão ter arranjado um substituto bastante mais elegante para a sessão de fotos, gostei bastante da forma como a ciclística foi capaz de resistir a todos os abusos que lhe consegui imprimir.


O motor, apesar dos seus limitados 373cc, debita 44 incansáveis cavalos que sobem de rotação de forma quase alucinante, mas que, devido ao meu peso, brilhavam nas descidas mas eram manifestamente escassos nas subidas.

No entanto a sonoridade do escape compensava esse facto e considerando a fabulosa caixa de velocidades, precisa e leve, a dispensar praticamente a utilização da embraiagem em andamento, a falta de potência era quase uma bênção para justificar os excessos necessários para ouvir o pequeno silenciador a gritar “como gente grande”.


A travagem, apesar do único disco de travão na frente, é incansável, bastante potente e muito doseável, constituindo uma agradável surpresa o material ByBre, uma série especial fabricada pela Brembo, destinado a motos e scooters de baixa e média cilindrada.

O quadro, a par com a suspensão, mostram-se inabaláveis, mantendo a compostura mesmo muito para lá de uma condução dotada de bom senso. Muito intuitivo e incisivo, o conjunto permite que se coloque a roda dianteira exactamente onde a queremos, ao mesmo tempo que garante uma fácil mudança de direção.

As irregularidades do piso, mesmo em ângulo, não constituem problema e os pneus Pirelli Diablo Rosso II ajudam a promover uma enorme confiança.


O equipamento é o essencial, e o painel de instrumentos minimalista podia ter uma melhor leitura, no entanto o pequeno apêndice aerodinâmico que o cobre, a par com a envolvente do farol, fazem maravilhas na proteção, ajudando a manter a viseira, os ombros e os joelhos quase isentos de insectos, e sem causar turbulência no capacete.

Não será uma moto que algum motociclista experiente anseie comprar, mas quem andar há pouco tempo nestas lides das motos, e acha que as 125 são aborrecidas, então esta será a solução mais do que recomendada para uma entrada no “verdadeiro” mundo das motos, e pela porta grande!

Não acredita? Atreva-se, consulte um dos concessionários da marca e marque um Test-Ride! Depois conte-nos.

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Equipamento

Para este teste contámos com a preciosa ajuda do André Canaveira, que estava equipado com um Capacete aberto Airoh Compact 97, um Casaco Drenaline da Linha Fifty Seven Series, modelo Capetown, em algodão encerado, e luvas em pele Roots da Linha Fifty Seven Series da Drenaline.

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KTM 390 Duke | Moto | Naked Bike

andardemoto.pt @ 13-9-2015 19:50:58


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